sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

LÁ NO "ÁGUA GRANDE" - Alda Espírito Santo



Lá no "Água Grande" a caminho da roça
negritas batem que batem co'a roupa na pedra.
Batem e cantam modinhas da terra.

Cantam e riem em riso de mofa
histórias contadas, arrastadas pelo vento.

Riem alto de rijo, com a roupa na pedra
e põem de branco a roupa lavada.

As crianças brincam e a água canta.
Brincam na água felizes...
Velam no capim um negrito pequenino.

E os gemidos cantados das negritas lá do rio
ficam mudos lá na hora do regresso...
Jazem quedos no regresso para a roça.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EU TE AMO - Chico Buarque



Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir


Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir


Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu


Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu


Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair


Não, acho que estás só fazendo de conta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir

GAZEL DO AMOR DESESPERADO - Garcia Lorca



A noite não quer vir
para que tu não venhas,
nem eu possa ir.

Mas eu irei,
inda que um sol de lacraias me coma a fronte.

Mas tu virás
com a língua queimada pela chuva de sal.

O dia não quer vir
para que tu não venhas,
nem eu possa ir.

Mas eu irei
entregando aos sapos meu mordido cravo.

Mas tu virás
pelas turvas cloacas da escuridão.

Nem a noite nem o dia querem vir
para que por ti morra
e tu morras por mim.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

SEGREDOS DE MULHER - Déa Januzzi

Ela descobriu que gosta de cuidar do outro, mas não sabe se cuidar. Ela esteve muito tempo empenhada em cuidar do filho, depois da mãe, hoje cuida da cachorra Frida, dos passarinhos, muito mal das plantas, mas gosta mais de cuidar de pessoas que sofrem, que estão precisando de ajuda. Outro dia, foi parar na casa dela uma pessoa que estava sofrendo por causa de um relacionamento amoroso. Ela acolheu essa pessoa em casa, deu-lhe abrigo, mesmo que não pudesse fazer o milagre de esse amor voltar para os braços dela.

Cuidar é feminino, lembra colo, chá quente na cama, flores no vaso, lembra comida de mãe, biscoitos e pudim de leite condensado de avó. Cuidar tem a ver com o xale que as mulheres põem sobre os ombros. Lembra o sagrado feminino, que não é explícito, escancarado, que não pode e não deve ser divulgado para todo mundo. “O sagrado feminino fica guardado na dobra do manto”, ensina Magui, sua amiga da montanha, que ouve o clamor da terra e canta para ela.

Ela pensa que hoje está sem a função de cuidar do outro, apesar de o filho ainda estar bem perto dela, não necessita mais de mãe, mas de uma pessoa próxima que o acolha quando precisar. A mãe dela também partiu depois de se deixar cuidar pela filha, que acha que deveria ter feito mais, principalmente ter aprendido com ela a fazer crochê, tricô e a cozinhar para quando chegar o momento maior da solidão. Quem borda e tece nunca está só. Quem cozinha alimenta a alma, nutre o corpo e o espírito, faz conexão com a afetividade. É por isso que ela tem medo de ficar só e não saber tecer pontos de cruz.

Ela gosta mesmo é de cuidar de outro ser, de ler poemas em voz alta para espantar a dor do outro. Gosta de conversar com quem tem algo a dizer. “Não é papo de maritaca, não. É papo de águia para águia”, diz sua amiga da montanha, que tem sempre muito a ensinar, um livro a indicar, uma terra para cuidar, um jardim para plantar, um fogão a lenha para acender, um tambor para tocar, um pão para amassar e multiplicar, uma dádiva para oferecer.

Cuidar tem a ver com entrega, com o secreto que se oferece ao outro como parte de si mesmo. Cuidar é compartilhar, mesmo que em silêncio, é sussurrar para outra mulher os segredos bem guardados do feminino.

Cuidar é entender a imagem do Cristo xamânico, com uma pena de índio nos cabelos e uma águia nos ombros. É o Cristo da natureza que está encarnado do lado de cada um de nós, habitantes deste planeta. No Sítio Sertãozinho, em Moeda, ele está ao lado de Maria Madalena, que tem enxugado o rosto de todas as mulheres que vieram depois dela.

Cuidar é passar a mão nas feridas não cicatrizadas do outro. É transformar-se em bálsamo, em remédio, mesmo que sem receita. É ouvir a queixa, o lamento profundo de outro ser, mesmo que não haja fórmula para espantar tanto medo.

Cuidar-se já é mais complicado. Tem a ver com espelho e o jeito de captar os reflexos distorcidos da imagem. Tem a ver com unir os fragmentos e remendar os retalhos perdidos dentro da própria história, tem a ver com costurar, fio a fio, os emblemáticos sofrimentos passados.

Cuidar-se exige dedicação, disciplina, vontade de viver e de conquistar um corpo que não é o dela e que nunca vai ser. Cuidar de si mesma exige segurança de voo, bússola para não se perder quando o tempo estiver nublado. Exige leme para que a embarcação não fique à deriva e, mais do que tudo, exige disponibilidade e seleção de prioridades.

Cuidar do outro é pura suavidade, tem mais fluidez, gera contornos, efeitos, sem contraindicações. Cuidar tem a ver com um livro chamado Um certo verão na Sicília, de Marlena de Blasi, que conta a história de mulheres vestidas de preto, com tranças em torno da cabeça, que moravam na misteriosa Vila Donnafugata, onde cultivavam tomates, berinjelas, alcachofras, flores e o silêncio.

Cuidar tem a ver com sonhos em forma de biscoitos ou de pensamentos em noite de chuva, quando a natureza também era mais suave e não devastava tanto o território sagrado da Terra. Quando a chuva no telhado era sinal de bênção e não de catástrofe. Cuidar do outro é um jeito de cuidar de si mesmo, de ofertar o melhor de você. Cuidar é enxergar no outro pedaços inteiros de você mesma, é ver-se nos olhos do outro, abrir as janelas internas para deixar o vento entrar e soprar suavemente dentro da gente.


Fonte: Estado de Minas   http://www.uai.com.br/em.html

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

MEU BRASIL BRASILEIRO - Marisa Martins


Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2010


Canal de TV, de Vitória, apresentou a RENDA PER CAPTA dos capixabas. Não captei a mensagem

Pior do que ver nossa língua materna maltratada, é ver, por esse Brasil afora, o frio e insosso inglês substituindo-a. Em todos os cantos, mesmo naqueles brasileiríssimos, como o são as praias do Nordeste. É beach, point, big, por todo lado. E, não bastasse a substituição, escrevem incorretamente as alienígenas.

Academia de ginástica, em Prado, Bahia, anuncia em painel: NYW POINT – BIG BODE. Uma placa, em Ilhéus, indica: SWOU BIZES. Encontrei até um “RENT A HORSE”, em Itaparica, em lugar de “aluguel de cavalos”.

Anglicismos à parte, é de arrepiar o que fazem com o vernáculo de nossa terra. Em Itapecerica da Serra, São Paulo, churrascaria de gaúcho oferece ESCABEX de peixe no cardápio. Em Ubaitaba, Bahia, junto com os pratos LACART, há gostosa Carne de Sol com AINPIM e comida A QKILO.

Delicioso COQUITEL pode ser degustado em Itabuna e pago com TIKETES – refeição. Também aceitam TIKT – refeição em Campos, Rio, na Churrascaria NOVA BRECIA, ao lado de uma ALTO ELÉTRICA. Com fome, fui atraída por lanchonete em Jacunã, Paraíba, que esclarece: TEMOS LANCH. Mas não fui ao BAR ACONXEGO, em Conde, porque estava precisando de aconchego.

Canal de TV, de Vitória, apresentou a RENDA PER CAPTA dos capixabas. Não captei a mensagem. Também no Espírito Santo, em Marataízes, a rádio local agradeceu a CONFIABILIDADE dos patrocinadores, em vez de agradecer a confiança. Perto de Guarapari, locutor resumia novela: “X não conseguiu CONSUMIR o ato”. Até hoje não sei se o consumou. O mesmo comunicador noticiou que o “processo Y estava SOBRE ação judicial”. Em São Mateus, ainda no estado capixaba, uma ponte tem a EXTENÇÃO de 14 metros.

Encontrei um dos únicos “Bem-Vindo” correto, no norte do Ceará, em Itapipoca, a caminho de Jericoacoara. Mesmo em cidades maiores e em capitais, com Universidades, o turista é (mal) BENVINDO, BEM VINDO ou, pior, BEMVINDO.

Para encerrar, que “Deus te dê em dobro tudo que você me DEZEJA”! Este é o desejo de Tambaba, Paraíba, paraíso naturista.

E eu desejo mais respeito e carinho com nossa sofrida, mas sempre bela língua portuguesa.


PS: Em Itabuna, passei por uma SORTERIA ORIXÁS, onde “viam” a sorte, por tarô, búzios etc. Desconhecia a expressão, por isso não “vi” minha sorte.



Fonte: http://www.jaymecopstein.com.br

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

REFLEXÃO

" Quem estiver realmente aberto e verdadeiramente
desejoso de encontrar uma resposta, deixando
de lado todas as resistências, receberá uma
resposta, a despeito de tudo, sem exceção.
Portanto, procurem fazer isso, meus queridos."

Fonte: (PW 027)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

AMO-TE MUITO - João Chaves


Amo-te muito
Como as flores amam
O frio orvalho
Que infinito chora
Amo-te como
O sabiá da praia
Ama a sanguínea
E deslumbrante aurora
Oh não te esqueças
Que eu te amo assim
Oh não te esqueças
Nunca mais de mim

Amo-te muito
Como a onda a praia
Que a praia a onda
Que a vem beijar
Amo-te muito
Como a branca pérola
Ama as entranhas
Do infinito mar
Oh não te esqueças
Que eu te amo assim
Oh não te esqueças
Nunca mais de mim 

Kyria

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O VÔO DOS GANSOS E EQUIPE


"A sabedoria dos animais tem muito a nos ensinar. Cabe a cada um de nós tirar desses ensinamentos o conteúdo necessário para aprimorar, cada vez mais, os resultados das nossas ações.
Quando você observa gansos voando em formação “V”, pode ficar curioso quanta as razões pelas quais eles escolhem voar dessa forma.
A seguir, algumas constatações feitas por pesquisadores:


Fato:
A medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação para a ave seguinte. Voando em formação “V”, o grupo inteiro consegue voar pelo menos 71% a mais do que cada ave voasse isoladamente.

Verdade:
Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de equipe, chegam ao seu destino mais depressa e facilmente, porque elas se apóiam na confiança uma das outras.

Fato:
Sempre que um ganso sai da formação, ele repentinamente sente a resistência e o arrasto de voar só e de imediato, retorna a formação para tirar vantagem do poder de sustentação da ave a sua frente.

Verdade:
Existe força, poder e segurança em grupo quando se viaja na mesma direção com pessoas que compartilham um objetivo comum.

Fato:
Quando um ganso líder se cansa, ele reveza, indo para a traseira do “V”, enquanto um outro assume a ponta.

Verdade:
É vantajoso o revezamento quando se necessita fazer um trabalho árduo.

Fato:
Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente para manterem o ritmo e a velocidade.

Verdade:
Todos necessitam ser reforçados com apoio ativo e encorajamento dos companheiros.

Fato:
Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e o seguem, para ajudar e proteger. Eles acompanham até a solução do problema e então reiniciam a jornada. Os três ou juntam-se a outra formação, até encontrar o seu grupo original.

Verdade:
A solidariedade nas dificuldades é imprescindível em qualquer situação


GAETANINHO - Alcântara Machado



- Xi, Gaetaninho, como é bom!

Gaetaninho ficou banzando bem no meio da rua. O Ford quase o derrubou e ele não viu o Ford.

O carroceiro disse um palavrão e ele não ouviu o palavrão.

- Eh! Gaetaninho! Vem prá dentro.

Grito materno sim: até filho surdo escuta. Virou o rosto tão feio de sardento, viu a mãe e viu o chinelo.

- Subito!

Foi-se chegando devagarinho, devagarinho. Fazendo beicinho. Estudando o terreno. Diante da mãe e do chinelo parou. Balançou o corpo. Recurso de campeão de futebol. Fingiu tomar a direita. Mas deu meia volta instantânea e varou pela esquerda porta adentro.
Êta salame de mestre!

Ali na Rua Oriente a ralé quando muito andava de bonde. De automóvel ou carro só mesmo em dia de enterro. De enterro ou de casamento. Por isso mesmo o sonho de Gaetaninho era de realização muito difícil. Um sonho.

O Beppino por exemplo. O Beppino naquela tarde atravessara de carro a cidade. Mas como? Atrás da tia Peronetta que se mudava para o Araçá. Assim também não era vantagem.
Mas se era o único meio? Paciência.

Gaetaninho enfiou a cabeça embaixo do travesseiro.

Que beleza, rapaz! Na frente quatro cavalos pretos empenachados levavam a tia Filomena para o cemitério. Depois o padre. Depois o Savério noivo dela de lenço nos olhos. Depois ele. Na boléia do carro. Ao lado do cocheiro. Com a roupa marinheira e o gorro branco onde se lia: ENCOURAÇADO SÃO PAULO. Não. Ficava mais bonito de roupa marinheira mas com a palhetinha nova que o irmão lhe trouxera da fábrica. E ligas pretas segurando as meias.

Que beleza rapaz! Dentro do carro o pai os dois irmãos mais velhos (um de gravata vermelha outro de gravata verde) e o padrinho Seu Salomone. Muita gente nas calçadas, nas portas e nas janelas dos palacetes, vendo o enterro. Sobretudo admirando o Caetaninho.

Mas Gaetaninho ainda não estava satisfeito. Queria ir carregando o chicote. O desgraçado do cocheiro não queria deixar. Nem por um instantinho só.

Gaetaninho ia berrar mas a tia Filomena com a mania de cantar o "Ahi, Mari!" todas as manhãs o acordou.

Primeiro ficou desapontado. Depois quase chorou de ódio.

Tia Filomena teve um ataque de nervos quando soube do sonho de Gaetaninho. Tão forte que ele sentiu remorsos. E para sossego da família alarmada com o agouro tratou logo de substituir a tia por outra pessoa numa nova versão de seu sonho. Matutou, matutou, e escolheu o acendedor da Companhia de Gás, Seu Rubino, que uma vez lhe deu um cocre danado de doído.

Os irmãos (esses) quando souberam da história resolveram arriscar de sociedade quinhentão no elefante. Deu a vaca. E eles ficaram loucos de raiva por não haverem logo adivinhado que não podia deixar de dar a vaca mesmo.

O jogo na calçada parecia de vida ou morte. Muito embora

Gaetaninho não estava ligando.

- Você conhecia o pai do Afonso, Beppino?

- Meu pai deu uma vez na cara dele.

- Então você não vai amanhã no enterro. Eu vou!

O Vicente protestou indignado:

- Assim não jogo mais! O Gaetaninho está atrapalhando!

Gaetaninho voltou para o seu posto de guardião. Tão cheio de responsabilidades.

O Nino veio correndo com a bolinha de meia. Chegou bem perto.

Com o tronco arqueado, as pernas dobradas, os braços estendidos, as mãos abertas, Gaetaninho ficou pronto para a defesa.

- Passa pro Beppino!

Beppino deu dois passos e meteu o pé na bola. Com todo o muque.

Ela cobriu o guardião sardento e foi parar no meio da rua.

- Vá dar tiro no inferno!

- Cala a boca, palestrino!

- Traga a bola!

Gaetaninho saiu correndo. Antes de alcançar a bola um bonde o pegou. Pegou e matou.

No bonde vinha o pai do Gaetaninho.

A gurizada assustada espalhou a noticia na noite.

- Sabe o Gaetaninho?

- Que é que tem?

- Amassou o bonde!

A vizinhança limpou com benzina suas roupas domingueiras.

Às dezesseis horas do dia seguinte saiu um enterro da Rua do
Oriente e Gaetaninho não ia na boléia de nenhum dos carros do acompanhamento. Ia no da frente dentro de um caixão fechado com flores pobres por cima. Vestia a roupa marinheira, tinha as ligas, mas não levava a palhetinha.

Quem na boléia de um dos carros do cortejo mirim exibia soberbo terno vermelho que feria a vista da gente era o Beppino.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

UTILIDADES DO CELULAR


Conheça as 4 utilidades que estão escondidas em seu celular.

Quatro  coisas que você nunca soube sobre seu celular

Será útil manter essas informações com você.

Existem algumas coisas que podem ser feitas em caso de emergência.

Seu celular é uma ferramenta que pode salvar sua vida.

Veja o que ele pode fazer por você:


emergência 1:

o número universal de emergência para celular é 112.

Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer operadora possível para enviar o número de emergência para você, e o mais interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado estiver travado. Experimente.

emergência 2:

você já trancou seu carro com a chave dentro?
Seu carro abre com controle remoto? Bom motivo para ter um celular.
Se você trancar seu carro com a chave dentro e a chave reserva estiver em sua casa, ligue pelo seu celular, para o celular de alguém que esteja lá. Segure seu celular cerca de 30cm próximo à porta do seu carro e peça que a pessoa acione o controle da chave reserva, segurando o controle perto do celular dela. Isso irá destrancar seu carro, evitando de alguém ter que ir até onde você esteja, ou tendo que chamar socorro. Distância não é impedimento. Você pode estar a milhares de quilômetros de casa, e ainda assim terá seu carro destrancado.

emergência 3:

vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. Para ativar, pressione as teclas *3370#. Seu celular irá acionar a reserva e você terá de volta 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez que você carregar a bateria.

emergência 4:
para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes dígitos: *#06#
Um código de 15 (no meu apareceram 13) dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado, ligue para sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e o ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma. Talvez você fique sem o seu celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá usá-lo. Se todos fizerem isso, não haverá mais roubos de celular.

Essas informações não são conhecidas, por isso passe para seus amigos e familiares.


Fonte: recebí através de  e-mail

MÃE É F ## - Luis Fernando Veríssimo

Mãe: Alô?

Filha: Mãe? Posso deixar os meninos contigo hoje à noite?

Mãe: Vai sair?

Filha: Vou.

Mãe: Com quem?

Filha: Com um amigo.

Mãe: Não entendo porque você se separou do teu marido, um homem tão bom...

Filha: Mãe! Eu não me separei dele! ELE que se separou de mim!

Mãe: É... você me perde o marido e agora fica saindo por aí com qualquer um...

Filha: Eu não saio por aí com qualquer um. Posso deixar os meninos?

Mãe: Eu nunca deixei vocês com a minha mãe, para sair com um homem que não fosse teu pai!

Filha: Eu sei, mãe. Tem muita coisa que você fez que eu não faço!

Mãe: O que você tá querendo dizer?

Filha: Nada! Só quero saber se posso deixar os meninos.

Mãe: Vai passar a noite com o outro? E se teu marido ficar sabendo?

Filha: Meu ex-marido!! Não acho que vai ligar muito, não deve ter dormido uma noite sozinho desde a separação!

Mãe: Então você VAI dormir com o vagabundo!

Filha: Não é um vagabundo!!!

Mãe: Um homem que fica saindo com uma divorciada com filhos só pode ser um vagabundo, um aproveitador!

Filha: Não vou discutir, mãe. Deixo os meninos ou não?

Mãe: Coitados... com uma mãe assim...

Filha: Assim como?

Mãe: Irresponsável! Inconseqüente! Por isso teu marido te deixou!

Filha: CHEGA!!!

Mãe: Ainda por cima grita comigo! Aposto que com o vagabundo que tá saindo contigo você não grita.

Filha: Agora tá preocupada com o vagabundo?

Mãe: Eu não disse que era vagabundo!? Percebi de cara!

Filha: Tchau!!

Mãe: Espera, não desliga! A que horas vai trazer os meninos?

Filha: Não vou. Não vou levar os meninos, também agora não vou mais sair.

Mãe: Não vai sair? Vai ficar em casa? E você acha o que, que o príncipe encantado vai bater na tua porta? Uma mulher na tua idade, com dois filhos, pensa que é fácil encontrar marido? Se deixar passar mais dois anos, aí sim que vai ficar sozinha a vida toda! Depois não vai dizer que não avisei! Eu acho um absurdo, na tua idade você ainda precisar que EU te empurre para sair!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

BENEFÍCIOS DO HORTELÃ

Além de melhorar o hálito, essa erva pode aliviar a dor de estômago, reduzir gases e controlar a diarréia, de acordo com um artigo internacional. " O chá de hortelã ajuda a aliviar os sintomas de indigestão causada por germes ou pela síndrome do intestino irritável", diz Eric Yarnell, professor de Medicina botânica da Universidade Bastyr.
Yarnell recomenda deixar dois saquinhos de chá de hortelã em infusão numa xícara de água fervente por 15 minutos, mantendo a xícara coberta para que o óleo essencial não evapore. (Haverá uma leve mancha de óleo na superfície.)
Balas fortes de hortelã também podem ajudar a controlar problemas estomacais, se não houver azia; a hortelã não impede o refluxo ácido.  
J.G.

Fonte: Revista Seleções 12/2008

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

USE A PORTA AO LADO - Dráuzio Varella


Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...
É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.
Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.
Será que nada dá errado pra eles?
Dá aos montes.
Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote.
Que "audácia" contrariá-los!
São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição?
Justamente.
O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel.
E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.]
Eu ando deixando de graça...
Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia.
Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.
"Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado."
Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria. A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!


... HUM, FILHOS...


... sempre trabalhei pela manhã e durante anos, horário integral mas, sou idêntica ao Garfield ODEIO levantar cedo, antes das 7 e 30 é madrugada.  Exatamente por isto os meus garotos estudam pela manhã, para acostumarem e,  adoram.

Agora, que dó de mim, olhem  bem as fotos tiradas hoje de MADRUGADÃO quando levantei o grande (animadaço), depois o   menor. Nesta hora  não quero nem admirar as montanhas das Geraes, mesmo porque como vou enxergar nesta escuridão?


Mãe é mãe né? GRRR...